Um
dos servidores mais influentes e bem pagos do Senado, o secretário-geral da
Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello
Filho, tornou-se alvo de um processo administrativo para devolver o que
gastou indevidamente com refeições usando o cartão
corporativo. A cobrança não tem conexão direta com o episódio no qual
ele pediu que uma subordinada comprasse whey protein para seu consumo.
Além
de ter vencimento básico que ultrapassa R$ 35 mil — superior à remuneração dos
senadores — e gratificação por comissão de R$ 9 mil, o secretário-geral tem
direito a auxílio-alimentação mensal, assim como os demais funcionários, no valor
de R$ 982,28.
A abertura do
processo é um dos resultados da revisão dos gastos com alimentação pagos com cartões corporativos
da Casa entre 2014 e 2019. O trabalho começou em fevereiro, por
ordem da Diretoria-Geral, depois que o Metrópoles divulgou
a compra do suplemento alimentar envolvendo Bandeira de Mello.