Apesar de convencido por seus conselheiros de campanha eleitoral de que não poderia perder a oportunidade de falar ao país no horário de maior audiência da televisão brasileira, Bolsonaro impôs uma condição para ser entrevistado pelo Jornal Nacional.
Poderiam lhe perguntar tudo o que quisessem e ele responderia – mortos pela pandemia da Covid-19, desmatamento da Amazônia, corrupção no governo, urnas eletrônicas, fake news, ataques a ministro do Supremo Tribunal Federal, e até golpe.
Mas sobre um assunto ele não admitiria perguntas: envolvimento dos seus filhos e da sua mulher em supostos casos de corrupção. Nada de Fabrício Queiroz, rachadinha, mansão milionária de Flávio em Brasília, depósitos na conta de Michelle e coisas afins.