A fala aconteceu durante a cerimônia de entrega, pelo Senado, do Diploma Bertha Lutz, uma das figuras mais significativas do feminismo e da educação no Brasil do século 20. Foram homenageadas a diretora geral do senado Ilana Trombka, Ilona Szabó de Carvalho, Nilza Valéria Zacarias, a Ministra Rosa Weber, Rosângela Silva, a Janja, e “in memorian” Clara Filipa Camarão e Glória Maria.
Augusta Brito lembrou que as mulheres não precisam se comportar como os homens na política ou de uma forma que não corresponda à realidade delas. A senadora lembrou que as mulheres representam mais de 50% da população e do eleitorado, mas o Brasil possui apenas 15 senadoras representando todas essas brasileiras. Para ela, isso representa uma enorme responsabilidade para as mulheres, como ela, que estão com um mandato.
A senadora, que deve ocupar assento em algumas das principais Comissões do Senado, fez questão de lembrar que, desde o início de sua vida política, defende a ideia de que não deve haver um espaço para as mulheres. Segundo ela, é fundamental lembrar que as mulheres devem ocupar todos os espaços e Comissões para discutir os temas de toda a sociedade e não apenas questões específicas - “Todos os assuntos são de mulheres, porque tudo o que envolve a sociedade, envolve a mulher. Por isso estou em busca dessa ampla participação aqui no Senado” - afirmou a senadora.