Cerca de 2,1 milhões de ocupações da esfera municipal possuem remuneração de até um salário-mínimo e meio e, portanto, devem ser reajustadas. “Os impactos afetam especialmente os municípios de pequeno porte, pois são os que mais possuem funcionários com remunerações próximas ao valor do salário-mínimo. Além disso, é importante lembrar que os municípios vêm gastando mais com pessoal em decorrência do excesso de novas atribuições repassadas por estados e pela união aos entes locais no decorrer dos anos”, aponta o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Os municípios de Minas Gerais, da Bahia e do Ceará concentram o maior número de servidores municipais que recebem até 1,5 salários-mínimos. Juntas, as cidades desses Estados abrigam 31% do total de servidores municipais levantados.