Assim como a senhora Maria Edite Cavalcante Feijão, 84 anos, e um filho seu, que receberam o medicamento pela última vez em 13 de dezembro de 2012, muitas outras pessoas também estão dependendo de GABAPENTINA.
Quem tem como adquirir o produto vai driblando esse descaso da Farmácia de Medicamentos Especiais de Sobral. E quem não pode? Simplesmente assiste ao avanço da doença. Ou seja: Continua sofrendo e, quem sabe, morrendo à míngua.
E a mesma coisa continua acontecendo a muitas outras pessoas, também prejudicadas pela falta de outros medicamentos de distribuição gratuita e obrigatória nos Postos de Saúde e Farmácias do governo. Pior: Dentre eles, tem faltado frequentemente até alguns de uso indispensável ao paciente.
Li-ci-ta-ção?!
Como colaborador de um desses pacientes, confirmo as inúmeras viagens e telefonemas durante todos esses meses e sem lograr bom êxito. A resposta do responsável pela Farmácia, bem como a de seus assessores, é uma só: problemas na licitação. Resta, agora, apelar para o Ministério da Saúde. Por lá, talvez, a lei nacional valha. Então, vamos ao MS.
(Poucas & Boas - 25.05.13 - artemisiodacosta@hotmail.com (Do Jornal Correio da Semana – 25.05.13)