sexta-feira, 31 de maio de 2013

REVOLTA INTERNA NO PSB FAZ PARTE DE ESTRATÉGIA?

PE247 – As posições contrárias à candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), dentro da legenda não são mais que uma estratégia para os respectivos governadores – Renato Casagrande (Espírito Santo), Cid Gomes (Ceará), Camilo Capibaribe (Amapá) e Wilson Martins (Piauí) – recebam mais apoio do Governo Federal em seus projetos. Pelo menos na avaliação de alguns integrantes do partido. Nos bastidores, comenta-se que o socialista Ciro Gomes, por exemplo, teria se colocado à disposição de Campos para ser o interlocutor do gestor. O caso do correligionário e ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), também estaria dentro desta estratégia, tudo combinado com o gestor pernambucano. As estratégias do PSB seria uma forma de não desgastar a relação do partido com o PT até que o gestor pernambucano manifeste, publicamente, o seu rumo na eleição presidencial 2014. Mas, por parte do PT, o apoio aos socialistas seria uma forma de brecar os planos de Campos. Conforme alguns integrantes do PSB, a presidente Dilma fará o que puder para apoiar os governadores da legenda e um reflexo disso estaria no posicionamento da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, numa reunião com membros do PT para discutir as articulações políticas da legenda. A dirigente teria dito que o PMDB não é um partido "programático", mostrando-se mais preocupada em manter a aliança com o PSB, um recado que teria tido o aval do ex-presidente Lula.