A
queda na renda do trabalhador brasileiro e o aumento do desemprego já
se refletem na elevação da inadimplência no Minha Casa Minha Vida, maior
programa habitacional do país.
Números do Ministério das Cidades mostram que os atrasos acima de 90
dias, período a partir do qual o cliente é considerado inadimplente pelo
sistema bancário, atingiram em março 21,8% dos financiamentos
concedidos na faixa 1 do programa, destinada às famílias com renda
mensal de até R$ 1.600. Em abril de 2014, eram 17,5%.
Esse grupo paga prestações mensais entre R$ 25 e R$ 80 por um período
de dez anos, o que corresponde apenas a cerca de 5% do valor do imóvel
que vão receber.
Nesse caso, o valor não pago pelo mutuário é bancado pelo Tesouro Nacional.