A
reserva de dinheiro para emergências é uma opção para enfrentar o
momento atual de crise na economia, com o aumento do desemprego e da
inflação e, assim, fugir da inadimplência. A avaliação é da
economista-chefe do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil, Marcela
Kawauti. “As pessoas têm o costume de comprometer toda a renda com as
parcelas. Quando vem o desemprego ou algum imprevisto, não tem para onde
correr. É preciso antecipar um futuro não muito bom e fazer uma reserva
financeira”, recomenda a economista.
Ela orienta que se façam cortes no orçamento familiar para fazer essa
reserva, como reduzir a frequência em restaurantes, por exemplo.
“Privilegie as compras à vista. Se não tiver dinheiro, espere dois ou
três meses economizando”, sugere. Outro passo para evitar a
inadimplência, segundo a economista, é trocar dívidas mais caras por
mais baratas, como tomar crédito consignado – com taxa média de juros de
26,9% ao ano em abril, segundo o Banco Central -, para pagar o cartão
de crédito, hoje com taxa do rotativo em 347,5% ao ano.
