A frase é uma forma bem humorada de autoridades se queixarem dos
últimos dias no poder - aliados que desaparecem, subordinados que não
prestam mais contas, máquina que não funciona no mesmo ritmo de antes e,
principalmente, da solidão e da baixa popularidade. A frase, segundo
alguns, tem como uma de suas origens o folclore político de Minas
Gerais, Estado tradicional produtor de café.
Um governador teria
reclamado do serviço da cozinha do Palácio da Liberdade quando deixava o
cargo. "O ajudante de ordens não comparece ao serviço, a telefonista
não me passa recados e o garçom, quando surge a porta, aparece com café
frio e sem açúcar".