Depois de um período de afastamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva e sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff, combinaram que o
ex passará a ter papel ativo na articulação política do governo. A
ideia é que Lula, com aval de Dilma, viaje com mais frequência a
Brasília, a exemplo do que fez na semana passada, para conversas com
líderes partidários e do Congresso, inclusive do próprio PT, com quem a
presidente tem dificuldade de diálogo.
O papel de Lula no apoio ao
governo não foi definido e vai depender das demandas apresentadas por
Dilma e seus ministros. Segundo um colaborador próximo do ex-presidente,
“ele quer ajudar” e deve atuar de forma “paralela” à dos ministros
responsáveis pela articulação política (Ricardo Berzoini e Giles
Azevedo).
“Ele vai reforçar o governo com sua capacidade de diálogo”, disse um aliado do ex-presidente.