O presidente Michel Temer defende uma reforma trabalhista
e que ela seja aprovada com urgência, para reduzir o desemprego
recorde, de 13,7% (era de 11,2% na chega do peemedebista ao poder),
embora uma pesquisa da Fiesp veja pouco incentivo à criação de vagas. É
uma atitude oposta à do deputado Temer durante uma tentativa de reforma
pelo governo do PSDB.
Em 4 de dezembro de 2001, penúltimo ano de Fernando Henrique
Cardoso na Presidência, a Câmara aprovou uma proposta um pouco mais
moderada. Tinha apenas um artigo, embora com alto poder de fogo,
limitado a liberar acordos entre patrões e empregados para valer à
margem das regras da CLT.
A reforma de Temer, votada pelos deputados em 26 de abril,
também dá primazia aos acordos entre empresas e funcionários mas é muito
mais radical. Mexe em mais de 100 artigos da CLT.
(Carta Capital)