quinta-feira, 13 de junho de 2019

MAIORES DO QUE ALGUNS PIBs: SUPERSALÁRIOS ESTÃO COM OS DIAS CONTADOS

Resultado de imagem para google E DINHEIRO
Há duas semanas, Sundar Pichai, o indiano de 46 anos que comanda o Google, tomou uma decisão raríssima no universo das grandes corporações: ele recusou um enorme bônus. O valor não foi revelado. Considerando o histórico da gigante de tecnologia, é de se supor que o montante alcançaria a casa das centenas dos milhões de dólares. Em 2014, pouco antes de Pichai ser promovido, Larry Page, o cofundador do Google que liderava a empresa, recebeu US$ 250 milhões em ações.
Pichai não se pronunciou oficialmente, mas, segundo reportagem publicada pela Bloomberg, ele alegou que já teria uma remuneração satisfatória. David Larcker, professor de governança corporativa da Stanford Graduate School of Business, que foi entrevistado pela agência, afirmou que Pichai pode estar apenas querendo “administrar a imagem sobre o seu salário”. Seja qual for o motivo que levou Pichai a tomar a decisão, a verdade é que os líderes das grandes companhias — principalmente da área de tecnologia — estão ganhando dinheiro demais. Numa sociedade preocupada com a transparência dos negócios e das atividades empresariais, salários estratosféricos podem soar não apenas como desnecessários, mas também ofensivos. “Isso é ainda pior num momento em que o crescimento econômico global começa a dar sinais de esgotamento”, diz Eduardo Tancinsky, consultor especializado na área de tecnologia.