Dos 192 concursados que
haviam sido convocados pelo Governo do Estado para assumirem postos no sistema
prisional, 65 foram empossados na manhã de sexta-feira (29), em solenidade
realizada no Palácio da Abolição. Os novos agentes penitenciários vão
fortalecer o sistema que passou por uma verdadeira reestruturação em 2019. Eles
foram aprovados no concurso público iniciado ainda em 2017 pelo Governo do
Ceará.
O Estado convocou, na época, 2.000 candidatos para o curso de
formação, mas somente 1.695 atenderam ao chamamento e cumpriram os requisitos
obrigatórios. A primeira turma de 440 agentes já havia tomado posse no início
deste ano. O governador ressaltou que a chamada está de sendo feita de acordo
com a entrega de unidades prisionais. “Vamos concluir mais uma unidade e esses
65 agentes penitenciários serão preparados para assumi-la. Os outros já foram
convocados e serão chamados para assumir a partir do momento que formos
entregando outras unidades”, comentou.
Camilo Santana afirmou ter feito questão de assinar a posse
dos novos agentes penitenciários no Palácio da Abolição, sede do Governo, para
mostrar a importância que o Estado tem dado ao sistema que vem avançando de
forma muito veloz do ponto de vista de disciplina, organização e controle.
“Estamos sendo avaliados como referência no Brasil em unidades prisionais e
queremos ter o melhor sistema prisional do Brasil. Essa é nossa meta”, apontou,
completando que para isso, precisa de mais profissionais, estrutura,
equipamento e do trabalho que vem sendo liderado pelo secretário Mauro
Albuquerque. “Hoje estamos nomeando esses 65 e em breve vamos nomear o
restante. Com esses já são quase 1600 agentes penitenciários nomeados nos
últimos dois anos. Isso é importante para garantir o bom funcionamento do
sistema prisional cearense”.
Durante a solenidade o governador contou que além de reformar
as unidades atuais, o Estado vai concluir unidades que vão gerar mais 2.500
vagas no sistema prisional cearense. “Uma delas é de segurança máxima e tem
mais duas unidades na Região Metropolitana (de Fortaleza) e uma unidade em
Tianguá. São unidades que vão desafogar o sistema e, com isso, permitir o
controle cada vez mais eficiente do sistema prisional cearense”.
O governador também adiantou que já está para ser licitada
uma nova unidade prisional que vai ser modelo no Brasil. “Será uma unidade
industrial. Terá o setor produtivo dentro dela. É uma experiência inovadora e
estamos concluindo o projeto para ano que vem licitar essa obra que vai ser
regionalizada”, contou, antecipando, ainda, que esse novo modelo será iniciado
em Quixadá. “Queremos garantir que as novas unidades possam gerar trabalho e
oportunidades para as pessoas que estão dentro do sistema”, contou.