Um relatório produzido pela CPMI das Fake News identificou 2,065 milhões de anúncios em redes sociais, sites e aplicativos de conteúdo “inapropriado” pagos pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). Entre os canais de divulgação estão sites de notícias falsas e plataformas de pornografia.
Os dados foram obtidos pelo colegiado por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e revelados pelo jornal O Globo. Eles levam em conta informações da própria Secom referentes ao meses de junho e julho.
O destino principal da verba era para a veiculação da campanha sobre a Reforma da Previdência, que foi distribuída por meio da plataforma Adwords e Adsense do Google.
No relatório, foram identificados 843 canais inadequados com 2.065.479 anúncios do governo. Entre eles, 47 são sites de fake news, 741 foram removidos do Youtube por descumprimento das regras, além de 12 plataformas de jogos de azar, sete de investimentos ilegais e quatro com conteúdo pornográfico.