
Em meio à discussão sobre um possível adiamento das eleições
municipais deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) divulgou a divisão do Fundo Eleitoral, conhecido como
“fundão”. O PT é o partido que mais vai receber recursos para custear as
campanhas, com R$ 200,9 milhões. Já o PSL, ex-sigla do presidente da República, Jair
Bolsonaro (sem partido), receberá R$ 193,6 milhões.
A divisão da verba foi anunciada na segunda-feira (8/6).
As 33 legendas registradas formalmente na Corte eleitoral receberão uma fatia
do montante total de cerca de R$ 2 bilhões, que serão utilizados para o pleito de
vereadores e prefeitos.
O terceiro partido que mais vai receber é
o PSD, com R$ 157,1 milhões; seguido do MDB, que ganhará R$ 154,8 mi; e do PP,
com R$ 140,2 milhões. O PSDB ocupa a sexta posição e poderá gastar com as
campanhas R$ 126 mi. Já o PL terá R$ 123,2 milhões, enquanto o DEM receberá R$
114, 5 mi. O PSB e o Republicanos receberão, respectivamente, R$ 109,4 mi e R$
104,4 milhões.
As regras
para a divisão do fundão são baseadas no número total de votos recebidos pelos
candidatos das siglas no pleito anterior, além da quantidade de integrantes que
compõem as bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Ou seja,
quanto maior número de parlamentares, maior o repasse.
O fundão foi criado em 2017 pelo
Congresso Nacional após ter sido proibido o financiamento eleitoral por
empresas privadas. Em 2018, o valor foi um pouco menor que o deste ano: R$ 1,7
bilhão.