Hoje, como noticiamos, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra Luanna Resende, irmã de Juscelino, e prefeita de Vitorino Freire, no Maranhão. Luanna também foi afastada do cargo por determinação de Luís Roberto Barroso.
A PF pediu a extensão das buscas a endereços ligados a Juscelino Filho em Brasília e no Maranhão. Barroso indeferiu o pedido.
Lula foi informado da Operação Benesse logo cedo por integrantes do núcleo duro do governo, os ministros da Justiça, Flávio Dino, o secretário de Comunicação, Paulo Pimenta, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O presidente também conversou rapidamente, por telefone, com líderes de Câmara e Senado.
Nas conversas, Lula tem dito que o destino de Juscelino vai depender do avanço das investigações. Tudo que o presidente não quer é ter a imagem de uma viatura da PF em frente a um endereço ligado a um integrante do primeiro escalão.
Lula também não pretende fazer qualquer gesto em apoio ao seu ministro, ao menos por enquanto. Como Juscelino é ligado também ao presidente da Câmara, Arthur Lira, setores do Planalto defendem que as respostas institucionais ao caso sejam dadas pelo parlamentar alagoano ou pela liderança do União Brasil na Casa, comandada por Elmar Nascimento (BA), que controla a Codevasf.
OAntagonista