“É um número significativo de pessoas que pedem ao Diretório, e o Diretório compreendeu, coletivamente, que há razões de sobra para dar a essas pessoas a carta de anuência, se a perseguição é o coletivo, ela acaba se individualizando”, disse.
No que se refere à saída do PDT, Cid afirmou que não deixará a legenda. “Nunca tive vontade de sair do PDT, estou sendo empurrado para fora. O André tirou a licença, que era parte do acordo, e eu assumi a presidência, o acordo até o fim do ano eu ficar na presidência, tranquilizando o partido que estava sendo assediado”, explicou.
“A carta de anuência, que fique claro, não é uma saída imediata. É uma carta que cada deputado tem e pode usar ou não”, reiterou o deputado Eduardo Bismarck.
Antes do início da reunião, Aos jornalistas, ele afirmou que a ala que preside vem sendo desrespeitada pelo outro grupo, que defende que o diretório esteja sob comando do deputado federal, André Figueiredo (PDT).
“Nós somos um grupo majoritário no PDT do Ceará que não está sendo respeitado, que passou a ser desrespeitado e que, de alguma forma, tem sido até humilhado em várias oportunidades, mas se tiver de haver alguma separação, pelo meu gosto, será uma separação amigável”, disse.
“O que o nacional tem feito com o diretório regional do Ceará beira o absurdo, é algo que atenta contra todos os princípios da democracia, do reconhecimento da vontade da maioria e do respeito e do companheirismo”.