Depois da realização da Copa do Mundo, algumas arenas administradas em
regime de Parceria Público-Privadas (PPPs) começam a apresentar
problemas. O caso mais recente é o da Arena Pernambuco, mantida pela
Odebrecht Participações, cujo contrato pode ser reincidido pelo governo
pernambucano. Com dois anos de operação, o empreendimento encerrou com
prejuízo de R$ 29,7 milhões em 2013 e de R$ 24,4 milhões em 2014,
sobrecarregando o Tesouro do estado que, por imposição contratual,
precisa cobrir o déficit de caixa da Arena, caso ela não atinja o
faturamento anual de R$ 110 milhões.
De acordo com o Brasil Econômico, das 12 cidades sede, apenas cinco
lançaram mão de PPPs para fazer a gestão das arenas de futebol da Copa
do Mundo. Além da Arena Pernambuco, foram formados consórcios para
administrar a Arena das Dunas (RN), o Mineirão (MG), o Castelão (CE) e a
Arena Fonte Nova (BA). “Todas foram concessões administrativas em que
os governos pagam pela operação dos estádios reformados ou construídos
pela iniciativa privada. Cada um tem um modelo de aferição de eficiência
de resultado”, conta.