Após anos de pesquisa, pílula desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), destinada a combater o mosquito da dengue está pronta para
ser colocada no mercado pela BR3, empresa associada ao Centro de
Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) da Universidade de São
Paulo (USP). Para que isso aconteça, é necessária a aprovação do
comprimido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O modelo tecnológico que permitiu a criação da pílula foi
desenvolvido pela pesquisadora Elisabeth Sanchez, da Fiocruz. O
comprimido contém um microorganismo chamado Bacillus thuringiensis
israelensis (Bti) que, quando ingerido pelas larvas do mosquito
transmissor da doença, impede sua proliferação. O comprimido, colocado
em um recipiente com água, inviabiliza o criadouro do mosquito por um
período de 60 dias.