O
processo que tramita no Supremo Tribunal Federal sobre a regulamentação
da vaquejada trouxe para o debate o esporte mais tradicional do
Nordeste brasileiro e coloca em destaque o Rio Grande do Norte. Isso
porque dos cavalos usados em vaquejada, uma boa parte é produzida no
Estado potiguar, que chama atenção pela criação dos animais Quarto de
Milha, possuindo, inclusive, vários garanhões que se destacam entre os
grandes produtores no Ranking da Associação Brasileira de Criadores de
Quarto de Milha (ABQM).
“Essa discussão sobre a vaquejada deve ser analisada do ponto de
vista da manifestação cultural, esportiva e econômica. Essa é uma
atividade que gera economia, reflete no número de empregos e também se
mostra como uma expressão de esporte característico do nosso Nordeste”,
destacou o assessor jurídico da Associação Brasileira de Vaquejada
(ABVAQ), Leonardo Dias.
Ele chamou atenção para as rígidas regras através das quais a
vaquejada é promovida atualmente, garantindo segurança ao animal e ao
público. “A Associação Brasileira de Vaquejada definiu regras para a
promoção dos eventos. E junto com todos os órgãos atuamos para garantir a
fiscalização e o cumprimento dessas regras que garantem a promoção de
um esporte com segurança e sem maus tratos para os animais”, destacou
Leonardo Dias.