Há mulheres que passam boa parte da vida fugindo da gravidez.
Contudo, quando decidem aumentar a família, ficam extremamente
desapontadas diante de um resultado negativo. O problema é que o
estresse gerado pela pressão para engravidar pode adiar ainda mais o
sonho da maternidade. Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade
de Louisville, nos Estados Unidos, mostrou que o esgotamento emocional
pode diminuir significativamente a chance de concepção.
A epidemiologista Kira Taylor recrutou 400 mulheres sexualmente
ativas com menos de 40 anos, que queriam engravidar e concordaram em
registrar, todos os dias, o nível de estresse em uma escala de 1 a 4.
Elas também anotavam dados sobre menstruação, relações sexuais, métodos
de contracepção, consumo de álcool e cafeína, além de hábito de
tabagismo. Ao longo do estudo, as participantes faziam exames de urina.
Os pesquisadores as acompanharam até ficarem grávidas ou, no caso das
que não conceberam, até o fim do estudo, que durou por volta de oito
ciclos menstruais.