O julgamento da ação que pede a cassação da chapa de Dilma Rousseff e
Michel Temer, eleita na disputa presidencial de 2014, deve ocorrer
apenas em 2017, disse ontem no Rio o presidente do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes. Caso a corte eleitoral decida
pela condenação, a Constituição prevê a realização de eleição indireta à
sucessão de Temer, que foi efetivado na Presidência após o impeachment
de Dilma, no mês passado.
O ministro evitou conjecturar se uma eleição indireta para presidente
pelo Congresso Nacional não traria mais “perturbação” para o País. “Não
vou dar opinião sobre esse quadro institucional. O Brasil voltou a um
quadro de normalidade. Estamos respirando normalmente, tentando trazer o
País para o caminho da normalidade”, disse.