O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se declarou "suspeito"
para investigar o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) dentro da Operação
Lava Jato.
Num ofício enviado em setembro ao Supremo Tribunal Federal (STF),
Janot, chefe do Ministério Público, alegou "motivo de foro íntimo" para
não atuar num procedimento aberto na Corte para apurar uma doação suspeita de R$ 5 milhões feita para a campanha do peemedebista em 2014.
Dentro de um processo, um procurador ou juiz pode se recusar a atuar
num caso quando admite que pode atuar sem imparcialidade. Nesses casos,
ele pode se declarar suspeito quando for, por exemplo, amigo, inimigo
credor, devedor ou se tiver algum interesse específico no caso.
Procurada pelo G1, a Procuradoria Geral da República
(PGR) informou, por meio da assessoria de imprensa, que Janot não irá se
manifestar sobre o motivo concreto da recusa em investigar Eunício.
O caso
Eunício Oliveira foi citado na delação premiada de Nelson José de Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do grupo Hypermarcas, como destinatário de uma doação de R$ 5 milhões para sua campanha ao governo do Ceará em 2014.
Eunício Oliveira foi citado na delação premiada de Nelson José de Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do grupo Hypermarcas, como destinatário de uma doação de R$ 5 milhões para sua campanha ao governo do Ceará em 2014.
(Fonte: Site G1)