As relações políticas e pessoais entre Camilo Santana (PT) e Roberto Cláudio (PDT) já foram muito melhores. Hoje, vivem uma fase, digamos, fria. Quase protocolar. São os frutos das eleições de 2018. O governador se empenhou com ardor na campanha para reeleger Eunício Oliveira (MDB). Esperava o mesmo do prefeito. RC, fiel à sua trajetória, preferiu seguir a linha cirista quanto ao tema Eunício.
Aliás, se há alguém para Camilo dedicar sua chateação é Ciro Gomes e não RC. Foi Ciro, líder inconteste do grupo ao qual tanto Camilo quanto RC pertencem, quem bombardeou Eunício na campanha e até hoje se diz grato ao eleitor cearense pelo feito da derrota de Eunício. Nesse ponto, Camilo e Eunício se igualam: culpam o prefeito e deixam Ciro de fora.
Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
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