Um bar com bebidas alcoólicas em sala anexa ao próprio gabinete,
na Procuradoria Geral da República (PGR), pode render dissabores a Rodrigo
Janot. Em seu livro, onde também revela o plano de matar o ministro do Supremo
Tribunal Federal Gilmar Mendes, Janot conta que foi na “Farmacinha”, o bar do
seu gabinete, onde saboreou pela primeira vez as gravações de Joesley Batista
com o então presidente Michel Temer. “Batemos ao teto!”, exultou um auxiliar na
Farmacinha. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Janot
relata no livro que às vezes reunia sua equipe na “Farmacinha” e “todos
voltavam ao trabalho” após “uma dose de qualquer bebida”. “Para
tudo, moçada! Todo mundo para a Farmacinha, sô!”, dizia Janot quando queria a
equipe participando de uma “solução heterodoxa”.
