Época de muita folia, despreocupação e
multidões, o carnaval amplia os riscos de golpes. Quadrilhas aproveitam a
aglomeração de pessoas e a distração no momento dos pagamentos para aplicar o
golpe da troca do cartão, o mais comum neste período do ano, que não se
concentra apenas nos quatro dias de folia. Hoje em dia, são cada vez mais
comuns programações que começam até um mês antes da celebração oficial e se
estendem até depois da quarta-feira de cinzas. E a ação dos golpistas acompanha
esse calendário.
Eis
como a coisa funciona: o golpista se passa por um vendedor ambulante e entrega
a maquininha para o cliente digitar a senha do cartão. O falso vendedor se
aproveita de um momento de distração do comprador e presta atenção na senha que
está sendo digitada, ou usa algum truque e desvia a atenção do comprador para
que a vítima digite a senha no campo destinado ao valor da compra, o que
permite ao bandido descobrir o código secreto. Ainda aproveitando a falta de
atenção do comprador, o golpista troca o cartão e devolve outro muito parecido.
A troca só é percebida muito tempo depois, quando a pessoa tentar usar o
cartão.
Redobrar
a atenção ao realizar compras, independentemente do lugar, é a principal forma
de evitar ser vítima de golpes como esse.