
Para auxiliar os gestores no planejamento
de ações e controle do orçamento, a Confederação Nacional de Municípios (CNM)
estimou os valores do adicional de 1% do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM) nos meses de julho e dezembro. De acordo com os cálculos da área de
Estudos Técnicos da entidade, o montante terá queda em relação ao previsto
inicialmente pelo governo federal na Lei Orçamentária Anual (LOA). Acesse na íntegra o valor por Município de
acordo com o coeficiente e Estado.
O extra de julho deve somar R$ 4,549 bilhões, enquanto o aguardado
para dezembro é de R$ 4,343 bilhões - representando a maior queda entre os
dois. Inicialmente, a previsão em lei era de R$ 4,581 bilhões e R$ 4,682
bilhões, respectivamente. Além disso, o adicional de dezembro de 2020 deverá
apresentar uma redução de 3,5% em relação ao do ano passado - resultado do
fraco desempenho da arrecadação com a pandemia do novo coronavírus.
A estimativa da CNM é baseada em informações oficiais divulgadas no
Relatório de Avaliação Fiscal e Cumprimento de Meta do governo federal. É
importante destacar que os números podem variar de acordo com o cenário da
atividade econômica no país e da arrecadação, uma vez que o Fundo é composto
por impostos.
1%
do FPM
Os repasses adicionais de 1% para o FPM em julho e dezembro são fruto de conquistas da entidade e do movimento municipalista, que lutaram pela aprovação das Emendas Constitucionais 55/2007 e 84/2014. Com isso, o Fundo passou a receber, por ano, 24,5% do produto da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados.
Os repasses adicionais de 1% para o FPM em julho e dezembro são fruto de conquistas da entidade e do movimento municipalista, que lutaram pela aprovação das Emendas Constitucionais 55/2007 e 84/2014. Com isso, o Fundo passou a receber, por ano, 24,5% do produto da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados.
Em julho, a transferência extra tem o objetivo de ajudar a
minimizar o impacto da queda do FPM neste mês, que ocorre em função dos níveis
de atividade econômica típicos de cada período. Por isso, o repasse oferece um
pouco de fôlego financeiro às gestões municipais.