O secretário de Segurança e
Defesa Nacional da Ucrânia, Oleksii Danilov, confirmou que o presidente Volodymyr
Zelensky sobreviveu a ao menos três tentativas de assassinato
na semana passada.
Duas equipes foram enviadas
para matar o presidente ucraniano – mercenários do grupo Wagner, apoiado pelo Kremlin, e forças
especiais chechenas.
Segundo reportagem do jornal The Times, ambos os ataques foram frustrados por membros antiguerra dentro
do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) – sucessor da antiga KGB. Eles
alertaram os funcionários da Ucrânia.
Os mercenários Wagner em Kiev
sofreram perdas durante suas tentativas e dizem que ficaram alarmados com a
precisão com que os ucranianos anteciparam seus movimentos. Uma fonte próxima
ao grupo disse que era “estranho” quão bem informada a equipe de segurança de Zelensky parecia estar.
De acordo com o jornal, o
Grupo Wagner – que tem 400 membros localizados em Kiev – se infiltrou na Ucrânia com uma “lista de assassinatos” de 24
nomes. Se a tentativa fosse bem-sucedida, o presidente russo,
Vladimir Putin, poderia negar qualquer envolvimento.
Alguns dias atrás, os agentes altamente treinados estariam esperando luz verde do Kremlin para atacar. A lista incluia, além de Zelensky, o primeiro-ministro da Ucrânia, todo o gabinete, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, e seu irmão Wladimir – ambos campeões de boxe que se tornaram figuras icônicas nas linhas de frente da capital.