segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

ACUSADOS DE ARMAR BOMBA PERTO DO AEROPORTP DE BRASÍLIA VIRAM RÉUS


O juiz Osvaldo Toavani, da 8ª Vara Criminal do Distrito Federal, aceitou denúncia do Ministério Público contra três acusados de planejar e tentar executar a explosão de uma bomba nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal de 2022. 

Com a decisão, viram réus os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) George Washington de Oliveira Souza, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza. Eles foram acusados do crime de explosão, previsto no artigo 251 do Código Penal. Em caso de condenação, a pena é de três a seis anos de reclusão e multa. 

A decisão é de terça-feira (10/1), mas estava em sigilo até sexta-feira (13/1). O juiz levou em conta a confissão feita por George Washington Souza. Ele disse que gastou R$ 170 mil com armas para um possível atentado e acusou Alan Diego dos Santos de ser seu parceiro.

Já Wellington Souza teria sido o responsável por colocar a bomba no caminhão que foi encontrado pela polícia nos arredores do aeroporto de Brasília. Os três já estão presos. 

Além do crime de explosão, o trio responde por terrorismo em um processo que tramita na Justiça Federal. 

Investigação do caso
A apuração do caso começou depois que a polícia descobriu, na véspera do Natal, um artefato explosivo dentro de um caminhão com querosene perto do Aeroporto Internacional de Brasília. 

Segundo George Washington Souza, o objetivo era radicalizar os apoiadores de Bolsonaro. Ele também pretendia entregar armas aos manifestantes golpistas que estavam acampados em frente ao quartel general do Exército em Brasília.