“Tanto que a imunidade dele baixou, ele pegou uma erizipela, praticamente a perna dele, parece que é caída, era quase que um osso. Então ele ficou muito mal. Então nesse período todo ele praticamente acabou com as agendas oficiais, algumas que eram importantes. Ou pessoas que ele chamava pra conversar dentro dos interesses que ele tinha”, contou Cid, referindo-se a um “período todo” de “oito semanas que eu cataloguei”.
À Polícia Federal, ele afirmou que três grupos com linhas “editoriais” diferentes aconselhavam Bolsonaro.
O primeiro, mais conservador, pedia que o ex-presidente assumisse de imediato a posição de opositor ao governo Lula para não deixar o PT “destruir o país”.
O segundo, o qual Cid chamou de “moderados”, era formado por generais da ativa que não concordavam com o caminho que o país estava seguindo e era contra qualquer ideia de golpe.
(O Antagonista)