Desde que assumiu a Casa Civil do Abolição, Chagas Vieira tem concentrado uma série de missões, entre as quais a melhoria no fluxo da comunicação palaciana. De uns tempos pra cá, passou também a operar como uma espécie de muro de contenção de Elmano ante as críticas mais duras de opositores, tais como Capitão Wagner (União Brasil) e Roberto Cláudio (PDT).
De fato, há uma divisão informal de tarefas no bojo da qual Chagas teria se encarregado desse primeiro enfrentamento público. Mas o “super-secretário” de Elmano tem ido além, não somente pela frequência com que tem chamado Wagner e RC para a briga, mas por causa da desenvoltura de seus movimentos. Há quem interprete esse gestual como ato preparatório de um projeto mais largo do que apenas a defesa da gestão.
Por Henrique Araújo, n’O Povo