Governo
aponta elite do funcionalismo, com salário acima de R$ 10 mil, como a principal
responsável por radicalizar o movimento e travar as negociações. A presidente
Dilma Rousseff considera inconcebível que, no meio de uma crise mundial, esses
servidores — os mais beneficiados por reajustes no governo Lula — se recusem a
aceitar a atual proposta de correção de 15,8%, divididos em três anos.
Integrantes de carreiras de Estado, esses funcionários teriam sido chamados por
ela de “sangues azuis”. Entre eles, estão funcionários do Banco Central, da
Receita, da Agência Brasileira de Inteligência e da Polícia Federal, que ontem
fizeram uma fogueira em frente ao Palácio do Planalto. Essas categorias pedem
reajustes entre 35,53% e 151,27%. No governo, a avaliação é de que não há a
menor possibilidade de Dilma atender ao pleito.
Policiais rodoviários federais em greve debocharam da população, no Rio de Janeiro, ao afixar faixas em postos da PRF, como essa acima em Penedo (RJ), dizendo que o tráfico de drogas e de armas estava liberado no estado.(Correio Braziliense)
Policiais rodoviários federais em greve debocharam da população, no Rio de Janeiro, ao afixar faixas em postos da PRF, como essa acima em Penedo (RJ), dizendo que o tráfico de drogas e de armas estava liberado no estado.(Correio Braziliense)