quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

IPU: CARNAVAL SEM ÁGUA

Se já não bastasse as constantes pressões e insatisfações dos servidores públicos através de vereadores e de sindicatos por seus direitos, como se tem visto nesses últimos dias em Ipu, os quais o executivo municipal tem torcido o nariz, o Prefeito agora se vê em apuros quanto a realização de um Carnaval sem água nas torneiras dos munícipes. 
Enquanto os Ministérios Públicos estão em constantes ações pelo interior proibindo a gastança desnecessária em meio a uma das mais sérias crises de escassez de água das últimas décadas no Ceará, Sergio Rufino começa a pagar um preço caro por não ter agido anteriormente e planejado uma saída para uma crise de abastecimento que há meses era cantada em verso e prosa pela Funceme e até pelas previsões dos exóticos Dr. Raiz e do Díca da Várzea.
Mal assessorado, sem planejamento e sem força política junto ao Governo do Estado, o prefeito que é rotulado por seus amigos de imprensa como o "amigo da Dilma", viverá a partir de agora um maior fase de constantes críticas da contestadora sociedade ipuense. Essa situação pode deixa-lo cada vez mais só politicamente. Já se ouvi as críticas do fogo amigo daqueles que teoricamente o cerca só por que possui a chave do cofre. 

Assim como sua maneira tímida de agir, Sergio Rufino somente essa semana, depois que o circo pegou fogo com o esgotamento quase total dos bombeamento de água do Araras e do Bonito, resolveu dar um pulinho na capital em busca de um consolo para essa situação e adiar o problema para depois do carnaval com alguns bombeamentos forçados vindos do minguado Ararás onde a população já ensaia uma manifestação para que o reservatário atenda só a sua cidade. 
Soluções concretas mesmos, ainda não há pois até agora apenas algumas comunidades do interior estão recebendo poços profundos.

Uma coisa é certa: Com um Carnaval caro e contraditório para os cofres públicos devido a essa caótica situação da água, Sergio Rufino está tecnicamente impossibilitado de declarar Estado de Calamidade Pública nesse momento. Para ele o problema da seca em 2014 não estava em seus planos, mas as licitações para o carnaval 2014 sim. (Do Blog do KT)