Se já não bastasse as constantes pressões e insatisfações dos servidores públicos através de vereadores e de sindicatos por seus direitos, como se tem visto nesses últimos dias em Ipu, os quais o executivo municipal tem torcido o nariz, o Prefeito agora se vê em apuros quanto a realização de um Carnaval sem água nas torneiras dos munícipes.
Enquanto os Ministérios Públicos estão em constantes ações pelo interior proibindo a gastança desnecessária em meio a uma das mais sérias crises de escassez de água das últimas décadas no Ceará, Sergio Rufino começa a pagar um preço caro por não ter agido anteriormente e planejado uma saída para uma crise de abastecimento que há meses era cantada em verso e prosa pela Funceme e até pelas previsões dos exóticos Dr. Raiz e do Díca da Várzea.
Mal assessorado, sem planejamento e sem força política junto ao Governo do Estado, o prefeito que é rotulado por seus amigos de imprensa como o "amigo da Dilma", viverá a partir de agora um maior fase de constantes críticas da contestadora sociedade ipuense. Essa situação pode deixa-lo cada vez mais só politicamente. Já se ouvi as críticas do fogo amigo daqueles que teoricamente o cerca só por que possui a chave do cofre.
Assim como sua maneira tímida de agir, Sergio Rufino somente essa semana, depois que o circo pegou fogo com o esgotamento quase total dos bombeamento de água do Araras e do Bonito, resolveu dar um pulinho na capital em busca de um consolo para essa situação e adiar o problema para depois do carnaval com alguns bombeamentos forçados vindos do minguado Ararás onde a população já ensaia uma manifestação para que o reservatário atenda só a sua cidade.
Soluções concretas mesmos, ainda não há pois até agora apenas algumas comunidades do interior estão recebendo poços profundos.
Soluções concretas mesmos, ainda não há pois até agora apenas algumas comunidades do interior estão recebendo poços profundos.
Uma coisa é certa: Com um Carnaval caro e contraditório para os cofres públicos devido a essa caótica situação da água, Sergio Rufino está tecnicamente impossibilitado de declarar Estado de Calamidade Pública nesse momento. Para ele o problema da seca em 2014 não estava em seus planos, mas as licitações para o carnaval 2014 sim. (Do Blog do KT)