Em 1994 a
carioca Deborah Colker fundou a companhia que leva seu nome. Reconhecida
internacionalmente, recebeu em 2001 o Laurence Olivier Award na categoria
Oustanding Achievement in Dance (realização mais notável em dança). Também se
destacou em desfile das escolas de Samba do Rio de Janeiro, assinando as
coreografias das comissões de frente de grandes agremiações, como Mangueira,
Unidos do Viradouro e Imperatriz Leopoldinense. Conheça a seguir dois de seus
espetáculos mais famosos.
Foi a diretora artística da cerimônia de abertura das Olimpíadas Rio 2016
A cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio foi
marcada por grandes símbolos e nomes da cultura brasileira. Deborah teve a
responsabilidade de comandar 6 mil pessoas, gente do teatro e da dança, de
vários estilos, bailarinos profissionais e voluntários.
A festa começou grandiosa e de extremo bom gosto.
Sem clichês, mas com fortes elementos representativos da nossa cultura, como a
chegada dos colonizadores em suas caravelas, seguidos pelos escravos negros. No
grande palco do gramado, a história do Brasil foi contada com os índios, os
portugueses, os imigrantes e a mestiçagem cultural do país. Nossa música foi
representada por funk, samba e todas as bossas.
Surpreendendo a todos, o espetáculo abriu um espaço
emocionante para uma mensagem ecológica. Todo mundo imaginava que a abertura da
Olimpíada tivesse espontaneidade e criatividade. Mas a intensidade das
mensagens de tolerância à diversidade e de respeito ao ambiente em meio às
crises do mundo surpreenderam e emocionaram.
A abertura contou com a participação de vários
artistas, entre eles Zeca Pagodinho, Marcelo D2, Gisele Bündchen, Daniel Jobim,
Jorge Ben Jor, Fernanda Montenegro, a atriz britânica Judi Dench, Anitta,
Caetano Veloso e Gilberto Gil. Além dos atletas Gustavo Kuerten, Hortênsia e
Vanderlei Cordeiro de Lima, que acendeu a pira olímpica
Incluindo 12 baterias de escolas de samba, a apresentação recebeu muitos elogios nas redes sociais e da imprensa internacional. “Espetacular”, resumiu um dos jornalistas do americano New York Times. A rede BBC destacou a reação positiva de seus leitores nas redes sociais e elogiou a cerimônia com um tuíte em sua conta no microblog: “Não sei quanto a vocês, mas nós estamos impressionados até agora pela #CerimoniadeAbertura da #Rio2016. Uau!”
Espetáculo para o Cirque de Soleil: Ovo, uma viagem pelo mundo dos insetos
Incluindo 12 baterias de escolas de samba, a apresentação recebeu muitos elogios nas redes sociais e da imprensa internacional. “Espetacular”, resumiu um dos jornalistas do americano New York Times. A rede BBC destacou a reação positiva de seus leitores nas redes sociais e elogiou a cerimônia com um tuíte em sua conta no microblog: “Não sei quanto a vocês, mas nós estamos impressionados até agora pela #CerimoniadeAbertura da #Rio2016. Uau!”
Espetáculo para o Cirque de Soleil: Ovo, uma viagem pelo mundo dos insetos
Em 2009, Deborah foi a primeira mulher a dirigir um
espetáculo do Cirque du Soleil, intitulado "Ovo". A coreógrafa venceu
o desafio de deixar sua marca pessoal numa companhia com mais de 25 anos de
estrada, internacionalmente conhecida por ter revolucionado a linguagem dos
espetáculos circenses.
A marca de Deborah se fez pela reinvenção da acrobacia em forma de dança, da dança em forma de mímica, da mímica em forma de circo, e do circo em forma de ginástica quase olímpica. O objetivo do espetáculo era falar de meio ambiente e foi composto por 53 artistas. A coreógrafa mergulhou nesse universo de mosquitos, aranhas, gafanhotos e baratas, que costuma ser desprezado e temido por seres humanos, como quem embarca numa fantasia de ritmos de vida, movimentos e sons.
As imagens impressionam os telespectadores: uma floresta de insetos, flores gigantes, teias elásticas, cores fortes e uma sequência de ritmos muito brasileiros, do samba ao forró, do funk carioca ao baião e ao carimbó, que faz a plateia dançar. Mais ainda: transformou ginastas em bailarinos, que logo viravam acrobatas do mais famoso circo do mundo.
A marca de Deborah se fez pela reinvenção da acrobacia em forma de dança, da dança em forma de mímica, da mímica em forma de circo, e do circo em forma de ginástica quase olímpica. O objetivo do espetáculo era falar de meio ambiente e foi composto por 53 artistas. A coreógrafa mergulhou nesse universo de mosquitos, aranhas, gafanhotos e baratas, que costuma ser desprezado e temido por seres humanos, como quem embarca numa fantasia de ritmos de vida, movimentos e sons.
As imagens impressionam os telespectadores: uma floresta de insetos, flores gigantes, teias elásticas, cores fortes e uma sequência de ritmos muito brasileiros, do samba ao forró, do funk carioca ao baião e ao carimbó, que faz a plateia dançar. Mais ainda: transformou ginastas em bailarinos, que logo viravam acrobatas do mais famoso circo do mundo.