É
o dia que antecede a ressurreição de Jesus Cristo, dia dedicado a oração junto
ao túmulo do Senhor Morto.
Nesta
noite, é celebrada a Vigília Pascal, a vigília de todas as vigílias. Nela
acontece a benção do fogo novo, a Proclamação da Páscoa e a Renovação das
Promessas do Batismo. Com o fogo novo se acende o Círio Pascal, que representa
a vida nova em Jesus Cristo.
“Durante
o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua
paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no
jejum sua ressurreição (Circ 73).
No
dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e
os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para
aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.
A
única referência bíblica ao que aconteceu no sábado entre a morte e a
ressurreição de Jesus é encontrada em Mateus 27:62-66.
Após
o pôr do sol no sábado – no fim do sábado dos judeus – os sumos sacerdotes e os
fariseus foram a Pilatos e pediram que um guarda ficasse de plantão no túmulo
de Jesus para prevenir que os discípulos removessem o corpo.
Ele
se lembraram de Jesus dizendo que Ele iria ressuscitar em três dias (João
2:19-21) e queriam fazer tudo o que podiam para impedir isso.
Sabemos
por meio de outras narrativas que os guardas romanos foram insuficientes para
impedir a ressurreição e aqueles que retornaram ao túmulo no domingo de manhã o
encontraram vazio. O Senhor tinha ressuscitado.