Este
é o momento onde a Igreja recorda a Morte do Salvador. É o único dia que não se
celebra a Missa e não há consagração das hóstias.
É
celebrado a Solene Ação Litúrgica da Paixão e Adoração da Cruz, onde a
equipe de celebração adentra a Igreja em silêncio, e o padre se prostrando em
frente ao altar (que simboliza o próprio Cristo, sendo ali o local onde o
Cordeiro é imolado), em sinal de humildade e de tristeza.
É
realizada a narrativa da Paixão, que narra os acontecimentos desde quando Jesus
foi interrogado, a Oração Universal, que reza pelos que não creem e Deus e em
Cristo, pelos Judeus, pelos poderes públicos, dentre outros, e a Adoração da
Cruz.
O
Evangelho da Paixão, é narrado, contando todos os acontecimentos desde quando
Jesus foi interrogado até seu sepultamento; após a homilia segue a Oração
Universal, na qual reza-se pelos que não creem em Deus, e em Cristo, pelos
Judeus, pelos poderes públicos, dentre outros. Segue a celebração com a
Adoração da Cruz, onde todos os fiéis são convidados à reverência pessoal
através do ósculo; após o rito da comunhão, a celebração encerra-se em
silêncio, sem bênção final.
À
noite, tradicionalmente é realizada a Procissão do Nosso Senhor Morto. Algumas
Igrejas relembram as sete dores de Maria e encenam a descida da Cruz.
Nesta
noite, é celebrada a Vigília Pascal, a vigília de todas as vigílias. Nela
acontece a benção do fogo novo, a Proclamação da Páscoa e a Renovação das
Promessas do Batismo. Com o fogo novo se acende o Círio Pascal, que representa
a vida nova em Jesus Cristo. É a única celebração, em que a Igreja recomenda,
durante todo o ano litúrgico, que as luzes da Igreja estejam apagadas.