O Senado já reuniu 27 assinaturas, o suficiente para implementar a
CPI sobre as relações da ANS, Associação Nacional da Saúde Suplementar, e
as operadoras de planos de saúde.
A suspeita é de que a ANS aja mais como aliada do que como reguladora
das operadoras de planos – o que explicaria como, em 14 anos seguidos,
concedeu reajustes de mensalidades superiores à inflação.
E é coisa pesada: neste ano, os planos coletivos (na prática, são os
únicos que existem, já que planos individuais, mesmo controlados por uma
agência generosa, têm algum controle de aumentos) desandaram.
Um assíduo leitor desta coluna envia documento comprovando que o
aumento sofrido foi de 19,97% – contra uma inflação inferior a 3%.