Filho do presidente eleito chegou a ter o seu nome cogitado para ocupar a Secom
Responsável por criar a estratégia de comunicação nas redes sociais que ajudou a eleger o pai, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) se afastou da atividade esta semana, depois de críticas sobre a possibilidade de ele ser ministro da Secom (Secretaria de Comunicação) do governo de Jair Bolsonaro. Mas não silenciou.
Desde que deixou de atualizar as contas do presidente eleito nas redes sociais, Carlos intensificou as críticas à imprensa, a quem culpa por ter seu plano frustrado.
"Quem é o próximo cotado para assumir algum posto, querida mídia?", escreveu o vereador na tarde desta sexta-feira (23) em seu perfil.
Apesar de culpar veículos de comunicação por ter sido cotado para a Secom, a informação foi dada pelo próprio pai em entrevista ao site O Antagonista, que inclusive publicou o áudio do diálogo.
"Já falei que não aceitarei Ministério ou Secretaria com status de, mesmo que tal situação seja permitida por lei. Repito novamente e novamente...Sigo meu trabalho sem problema algum no Rio. O resto das especulações é desconhecimento ou mau caratismo mesmo. Fim da história!", escreveu na quinta (22). Logo depois, reforçou: "Grande parte da imprensa não passa de um monte de lixo manipulador!" Carlos é o segundo dos cinco filhos de Bolsonaro e é também o mais próximo do pai.