sexta-feira, 30 de agosto de 2019

PEC PARALELA DA PREVIDÊNCIA DEVE SER VOTADA NO CONGRESSO ATÉ O FIM DO ANO


Após senadores colocarem em xeque a possibilidade de os deputados votarem a PEC paralela — proposta de emenda à Constituição que complementará a reforma da Previdência —, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), teve de entrar em ação em busca de estabilidade. Ele se reuniu com o também senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), e com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-AP), em busca de um compromisso para que o projeto tramite com prioridade após deixar a tutela de Alcolumbre. A expectativa é que a Câmara aprove o texto até o fim de 2019.
A PEC paralela foi uma saída encontrada para acelerar a aprovação da reforma da Previdência e garantir a aplicação das alterações feitas no texto durante a tramitação no Senado. Entre as quais está a inclusão dos estados e municípios, que terá de ser chancelada por deputados estaduais e vereadores por meio de lei complementar em cada uma das entidades da Federação. Relator da nova Previdência no Senado, Jereissati deve reunir as alterações na proposta paralela. Nesta quinta-feira (29/8), parlamentares comentavam na Casa que não haveria nenhuma possibilidade de o texto tramitar na Câmara.