Em nota, a entidade disse que a proposta “não contempla uma análise estratégica abrangente”, mas afirmou que não vai atuar para obstruir o pedido, em respeito às escolhas individuais dos magistrados.
O presidente da Ajufe, Caio Marinho, que assina a nota, explicou as preocupações da entidade quanto às consequências do pedido. Segundo ele, os juízes em questão desconsideraram aspectos como o impacto sobre magistrados aposentados e a repercussão em outros pedidos em andamento, especialmente no Conselho da Justiça Federal (CJF).
O grupo de magistrados também solicitou que o CJF e os Tribunais Regionais Federais regulamentem imediatamente verbas já existentes e pagas administrativamente no MPU. Por fim, Marinho ressaltou os riscos de que essa movimentação “gere interpretações equivocadas na opinião pública e na mídia, com possíveis pressões políticas que podem fragilizar negociações institucionais em curso”.