segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

ZEZINHO DEFENDE PALANQUE ÚNICO E ALERTA: "ALGUÉM VAI TER QUE RENUNCIAR"

O presidente da Assembleia Legislativa (AL), José Albuquerque, voltou a defender sábado (09) em entrevista ao programa Sábado Show, da Rádio Verdes Mares, a manutenção da aliança que governa o Ceará há cerca de oito anos. No entanto, dessa vez, o deputado não ignorou a ameaça de ruptura que se instaurou na coligação desde que o PMDB passou a fazer campanha própria à vaga que fica aberta com o fim do governo Cid Gomes (Pros).
“Todos os partidos tem o direito de pleitear, tem o direito de se candidatar. Precisa-se pensar no projeto, não nas pessoas. Quem é a pessoa mais qualificada para esse projeto? Aí alguém tem que renunciar. Alguém tem que dizer assim: ‘Olha, vou esperar mais um pouco, não é minha vez agora”, pondera.
No grupo político dos irmãos Gomes, também compartilhado por José Albuquerque, a composição da chapa majoritária para o pleito deste ano é assunto vetado até o mês de junho. Mas, no ceio dos demais partidos coligados, a eleição já começou e o PMDB se prepara para lançar - com ou sem o aval do governador Cid, que vem administrando a aliança política no Ceará - a candidatura do senador Eunício Oliveira no mês de abril.
A postura da legenda aliada é classificada como “legítima” pelo presidente da AL, mas não deixa de ser uma “antecipação” que o PROS pretende evitar. “Cada partido tem o seu presidente, tem o seu diretório. Também são pressionados para saber se lançam logo candidato. Agora, nesse momento, as atenções dos políticos que estão preocupados com o futuro do Ceará têm que se voltar para os desafios que estão aí”, alfineta, elencando bandeiras como a refinaria, o Ceará Sem Drogas e o problema da seca.
OS NOSSOS
Apontado como um dos principais quadros da sigla para a disputa pelo Abolição, José Albuquerque falou ainda sobre a necessidade de ir além da discussão em torno de nomes na hora do debate eleitoral.
“O Pros tem grandes nomes para governar o Estado, mas nós temos toda uma coligação, que foi feita em 2006, onde todos os partidos coligados tem nome. Então, não depende do candidato. Tem que ter um projeto e haver uma discussão”, dispara.
Acrescentando que, na hora certa, o PROS vai sentar à mesa para discutir quem é o seu melhor candidato para representar o projeto da coligação nos próximos quatro anos. “O Pros tem que apresentar a sociedade um projeto para dar continuidade ao que fizemos nestes últimos oito anos”, lança.
Quando questionado se estaria preparado para comandar ele o “navio”, caso seu nome fosse o escolhido para a candidatura governista, José Albuquerque nem titubeia: “Eu estou preparado para qualquer missão que o partido possa vir a oferecer, mas sem nenhuma pretensão. O que eu quero é que essa discussão só aconteça em junho, a discussão do candidato”.
(Informações do jornal Aqui CE)