As empresas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) têm
reclamado que o governo federal não paga obras. De acordo com
levantamento do Contas Abertas, as empreiteiras e fornecedoras tinham R$
3,8 bilhões a receber no final de janeiro.
O montante utilizado no levantamento é de restos a pagar processados
do PAC. Convém ressaltar que os restos a pagar processados correspondem
às despesas que já estavam empenhadas e liquidadas, ou seja, já havia o
reconhecimento do governo de os serviços foram prestados.
Em termos de comparação, o volume de restos a pagar processados subiu
de 2015 para 2016, já que no ano passado, até janeiro, R$ 4,4 bilhões
estavam acumulados para serem pagos às empresas. Na virada do ano os
restos a pagar processados do PAC somavam R$ 5,6 bilhões. Cabe ressaltar
que, até janeiro, o governo pagou R$ 1,8 bilhão de restos a pagar
processados em 2016.