segunda-feira, 12 de março de 2018

LANÇAMENTO DE CIRO GOMES COMO PRÉ-CANDIDATO DO PDT

“A desigualdade no Brasil tem gênero e fere as mulheres!”, essa foi uma das afirmações mais aplaudidas de Ciro Gomes no lançamento de sua pré-candidatura, na noite da última quinta-feira (08/03), Dia Internacional da Mulher. Realizado na sede nacional do PDT, em Brasília, o ato reuniu as principais lideranças do partido, dentre elas o presidente nacional, Carlos Lupi, e também oficializou a pré-candidatura do deputado Joe Valle a governador do Distrito Federal.
“O Brasil precisa de um exemplo. O Brasil precisa de debate. Deixem o Brasil escolher o que é melhor pelo exemplo, pela competência, pelo que sabe”, clamou Lupi, reiterando que o povo deve escolher o próximo presidente do Brasil após avaliar o perfil dos candidatos por meio dos debates.
“Eu quero fazer um desafio ao Brasil. Chamem o Ciro para debater. Debatam. Chamem o Ciro para ser confrontado. Saibam de suas ideias. O Brasil não pode ser governado por quem nunca governou se quer um botequim, um bar”, declarou Lupi.
Ao mencionar o alto índice de desemprego, que gerou um número desproporcional de trabalhadores atuando na informalidade, e os índices cada vez mais alarmantes da violência por todo o País, Ciro falou em mudanças e a sua busca por soluções, junto à população.
“Não dá para falar sério em educação que emancipe, não dá para falar sério em segurança que proteja e restaure a paz da família brasileira sem ter compromisso sério para dizer de onde vem o dinheiro”, alertou o presidenciável, informando que, em 2017, o Brasil registrou a menor quantidade de dinheiro gasto na agenda do povo, embora as contas de gastos do governo nesse período tenham sido contabilizadas em R$ 140 bilhões.
Disposto a ser o candidato de todos os brasileiros que se preocupam com o País e querem mudanças, Ciro afirmou que a meta principal de seu projeto nacional de desenvolvimento será enfrentar as desigualdades sociais que, segundo ele, tem gênero, idade e cor, refletidos nos índices de assassinatos cometidos contra os públicos feminino, jovem e negro.
Para o pedetista, o número de 12 mulheres assassinadas por dia no Brasil e o fato de elas ainda ganharem menos do que os homens, “às vezes um terço a menos, pela mesma jornada de trabalho e pelo mesmo serviço”, demonstram a cultura machista que ainda impera na cultura brasileira que deve ser combatido.
“A gente tem de aprender não só não ser machista, a gente precisa aprender a não reproduzir a cultura machista, não achar graça de piadinha”, considerou. Ele afirmou que, a exemplo do que executou no Ceará, na prefeitura e no governo do estado, promoverá o empoderamento feminino.