Do Último Segundo
Além de atrair toda a mídia nacional na tarde de domingo (19), a participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em atos pró-intervenção militar neste domingo (19/04) também provocou reações negativas entre ex-apoiadores. No Twitter, políticos e personalidades que estavam ao lado de Bolsonaro nas eleições de 2018 o acusaram de traição e de conspirar contra a democracia.
"Repudio qualquer liderança que incentive, fomente ou flerte com aglomeração pedindo intervenção militar/ditadura. Repudiei isso na esquerda e repudio na direita", afirmou o humorista e apresentador Danilo Gentili. Ele ainda citou que a participação de Bolsonaro é "antidemocrática" e se trata de uma "traição à pátria e aos eleitores que buscavam o aprimoramento da democracia e das liberdades".
Outro ex-apoiador que acusou o presidente de traição foi o deputado estadual Arthur do Val (São Paulo), mais conhecido como Mamãefalei. "Triste ver uma manifestação pedindo intervenção militar. Mais triste ainda é ver um presidente eleito via democracia não repudiar o ato. É uma traição a todos os liberais e conservadores que o apoiaram no segundo turno de 2018."
O posicionamento foi reiterado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). "Presidente que participa de manifestação em prol de golpe militar não é conservador, mas revolucionário. Já não dá para esconder que a ânsia pelo poder domina Bolsonaro, que sacrifica vidas em prol de um discurso e se demonstra pequeno demais para o cargo que ocupa". "Uma direita que incita a ditadura torna-se equivalente a uma esquerda que também o faz e assim as duas devem ser igualmente combatidas", defendeu o movimento.
O posicionamento foi reiterado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). "Presidente que participa de manifestação em prol de golpe militar não é conservador, mas revolucionário. Já não dá para esconder que a ânsia pelo poder domina Bolsonaro, que sacrifica vidas em prol de um discurso e se demonstra pequeno demais para o cargo que ocupa". "Uma direita que incita a ditadura torna-se equivalente a uma esquerda que também o faz e assim as duas devem ser igualmente combatidas", defendeu o movimento.
Além deles, a deputada Joice Hasselmann - que chegou a ser líder do presidente no Congresso - ironizou a situação . "'Não queremos negociar nada’. Depois diz que o Congresso é que provoca o caos. Bolsonaro não respeita a democracia, as instituições e as liberdades”.