O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez uma doação eleitoral irregular à campanha do filho Carlos Bolsonaro (Republicanos), que concorre a reeleição para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Embora a ação seja considerada irregular, não é considerada ilegal. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente teria doado R$ 10 mil em dinheiro em espécie para a conta de campanha de Carlos. O problema da ação é que regras do Tribunal vetam transferência desse montante. Segundo o TSE, doações em dinheiro não podem ultrapassar R$ 1.064,10. Acima desse valor, as doações só podem acontecer por transferências bancária ou por cheque cruzado nominal.
O motivo para as exigências é ter mais controle das doações de campanha, que já foram alvos de desvios e casos de Caixa 2. Segundo especialistas, o mais natural neste caso da família Bolsonaro seria a campanha de Carlos devolver o valor ao presidente para que a transferência fosse realizada da forma correta, ou por transferência ou por cheque.
Em mensagem publicada no Twitter na quarta-feira, dia 07, o filho do presidente afirmou que a devolução já foi realizada e a doação foi refeita respeitando os regimentos do TSE. (Com Agências)