“O ministro Barroso faz peregrinação no exterior sobre o atual processo eleitoral brasileiro, como sendo algo seguro e confiável. O pior, mente sobre o que se tentou aprovar em 2021: o voto impresso ao lado da urna eletrônica, quando ele se reuniu com lideranças partidárias e o Voto Impresso foi derrotado. Isso chama-se INTERFERÊNCIA. Todo esse desserviço à Democracia dos 3 ministros do TSE/STF, faz somente aumentar a desconfiança de fraudes preparadas por ocasião das eleições. O DataFolha infla os números de Lula para dar respaldo ao TSE por ocasião do anúncio do resultado eleitoral. REPASSE AO MÁXIMO”, diz a mensagem repassada por Bolsonaro, que pode ser encontrada ainda hoje nas redes sociais.
O grupo
Moraes descreve assim o grupo de mensagens: “Referido grupo reunia grandes empresários de diversas partes do país a pretexto de apoiar a reeleição do então Presidente da República Jair Messias Bolsonaro e conforme apontou a Polícia Federal, demonstraram aderência voluntária ao mesmo modo de agir da associação especializada investigada no Inq. 4874/DF, focada nos mesmos objetivos: atacar integrantes de instituições públicas, desacreditar o processo eleitoral brasileiro, reforçar o discurso de polarização; gerar animosidade dentro da própria sociedade brasileira, promovendo o descrédito dos Poderes da República, além de outros crimes”.
A investigação segue apenas sobre Meyer Nigri e Luciano Hang, o dono da rede de lojas Havan. “Em relação a AFRÂNIO BARREIRA FILHO; JOSÉ ISAAC PERES; JOSÉ KOURY JUNIOR; IVAN WROBEL; MARCO AURÉLIO RAYMUNDO E LUIZ ANDRÉ TISSOT não foram confirmados indícios reais de fatos típicos praticados pelos investigados (quis) ou qualquer indicação dos meios que os mesmos teriam empregado (quibus auxiliis) em relação às condutas objeto de investigação”, diz Moraes em sua decisão.
O Antagonista