Josias de Souza – “Eu tive uma relação de seis anos”
com Fernando Henrique Cardoso, disse a repórter Miriam Dutra, rompendo
um silêncio de três décadas. “Fiquei grávida, decidi manter a gravidez.”
Em entrevista a revista BrazilcomZ, Miriam disse duvidar da veracidade
de testes de DNA que refutaram, em 2011, a hipótese de FHC ser pai do
seu filho, Tomás Dutra Schmidt, hoje com 23 anos.
“Eu acho que é mentira, porque eu só vi um documento, mas todo mundo
pode enganar com um DNA. Ninguém questionou.” Soou conformada: “Ele já
provou para a sociedade que não é dele. […] Não vou remover sepulturas
para tentar rever isso.” Contestou também a versão segundo a qual FHC
reconheceu a paternidade do filho numa visita a Madri, em 2009.
“O Tomás nunca teve pai. O Tomás nunca foi reconhecido. O nome dele é
Tomás Dutra Schimidt, é o meu nome. A certidão de nascimento do Tomás
está lá, pai ‘em branco’. E nunca isso mudou! Se falarem… provem. Porque
eu nunca vi nenhum documento. Essa história de que veio aqui em Madri é
tudo mentira!”
Miriam Dutra decidiu levar os lábios ao trombone depois que expirou,
em dezembro de 2015, seu derradeiro contrato com a TV Globo. Ela conta
que trabalhou para a emissora durante 35 anos, 25 dos quais na Europa,
para onde se mudou depois de deixar a sucursal da emissora em Brasília.
Viveu em Portugal, Barcelona, Londres e Madri, onde mora desde 2009.
Recebia salário, mas não trabalhava. Refere-se a si mesma como “a última
exilada.”