A inclusão do conteúdo da delação premiada do senador Delcídio do
Amaral (PT-MS) na denúncia contra a presidente Dilma Rousseff gerou
divergências, ontem (21), entre deputados da oposição e
governistas na comissão especial encarregada de analisar o pedido de impeachment. O debate foi interrompido devido ao início da Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados e uma nova reunião ficou marcada para esta terça-feira (22), a partir das 11 horas.
Aliados do governo, como os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e
Jandira Feghali (PCdoB-RJ), criticaram a decisão do presidente da
Câmara, Eduardo Cunha, de incluir a delação na denúncia. Eles alegam
que, ao acolher em dezembro a denúncia original contra Dilma, Cunha já
havia rejeitado os temas relacionados à corrupção na Petrobras — caso do
conteúdo da delação de Delcídio.