As regras eleitorais para o pleito municipal deste ano sofreram
profundas mudanças. Há um amplo desconhecimento dos candidatos em
relação ao que é possível fazer em relação a tudo, desde material de
divulgação pelas ruas à propaganda eleitoral no rádio e na televisão. O
que mais tem tirado o sono dos que enfrentarão o julgamento do eleitor
nas urnas é o financiamento das campanhas.
Acabou a mamata da gastança por parte das empreiteiras. Está proibida
a doação empresas, as contribuições jurídicas. Ajuda em dinheiro, só
por pessoa física e com limites. O Tribunal Superior Eleitoral
determinou também limites de gastos. Em São Paulo, maior colégio
eleitoral do País, por exemplo, um candidato a prefeito só poderá gastar
até R$ 45,4 milhões no primeiro turno da disputa e R$ 13,6 milhões em
um eventual segundo turno.