O
plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, por maioria de
votos, endurecer a aplicação da Lei da Ficha Limpa para caso de
condenações por improbidade administrativa. Com a decisão, a Corte
Eleitoral manteve o entendimento adotado desde 2006 de que só ficam
inelegíveis políticos condenados por improbidade quando houver,
cumulativamente, comprovação de dano ao erário e enriquecimento ilícito.
A decisão foi tomada após a corte analisar o caso de um candidato à
prefeitura de Quatá (SP) que teve registro rejeitado pelo Tribunal
Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por ter sido condenado por
improbidade somente por dano ao erário.